sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

The Royal Tenembauns & Nico


Ouvindo The fairest of the seasons.

Mateus: - Eita da porra misteriosa né? não parece nem voz de homem, nem de mulher...
Felipe: - É que é voz de anjo, não tem sexo.

Na mente, em slow, flashs do sentimento-imagem de uma das cenas mais belas dessa década.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Luto por Eric Rohmer.

Fenece um dos maiores gênios da História do Cinema.

"Assim como o japonês Yasujiro Ozu e o italiano Roberto Rossellini, o francês Eric Rohmer prefere a vida mais do que o espetáculo. E é por isso que faz filmes: para falar melhor do que não vemos mas sentimos, para ver melhor o que vemos mas não sentimos. É da natureza - dos seres e das coisas – que a câmera, o olho, a mente e o coração de Rohmer se debruçam, para captar, contemplar, analisar e se emocionar."

Achei esse início de sinopse que eu comecei a fazer quando iria exibir pela primeira vez um filme do Rohmer. Seria no cineclube Aliança Francesa, no ano passado, dentro do ciclo Desbravando a Nouvelle Vague. O filme era a obra-prima Ma nuit chez Maud (Minha noite com ela). Ia comentar o filme comigo o professor Ernani Chaves. Acasos do destino, acabou não acontecendo. Rohmer morreu aos 89 anos, produziu bastante, sempre o mesmo filme. Foi um cineasta iluminado, discreto. Sussurou, calmo. Lúcido, solitário.

Imagem de "Les amours d'Astrée et de Céladon", seu último filme, um dos mais belos da década.

Mateus Moura.