sexta-feira, 4 de maio de 2012

Elegia?


À objetividade.
-Ontem tinham 5, hoje 4, será que ninguém se interessa mesmo por 'cinema paraense' - nem quem faz, ou participa do ciclo de alguma forma?
-Faltei o primeiro dia porque estava trabalhando, afinal a programação começa às 17h... será que é por isso que o público não está frequentando?
-O Cine Líbero Luxardo está alugando o seu espaço para uma Mostra que divulgue o cinema paraense ao invés de apoiar (ao menos com isenção de pauta)?
-Quem será que vai aparecer amanhã?
Foram essas perguntas simplórias que caminharam pela minha mente até aqui. E também as imagens, de uma Belém de outrora com discursos de outrora, de ficções descobertas em estilos próprios, de modelos que não expressam a complexidade da região (visível e invisível), de espaços de experimentação abertos por ousadias e idiossincrasias, de id-entidade conterrânea complexa e multifacetada, etc.
À subjetividade, alimentar-se do que frutificou a terra em que se pisa, ajuda na percepção do todo (e logo de si), do passado (e logo do futuro).
Agradeço o presente.