terça-feira, 11 de maio de 2010

Todos os anos são incríveis


Os erros se repetem. Como no início, a coisa que chamavam cinema era avacalhada, hoje, a coisa que chamam tv segue o mesmo destino trágico. Como aconteceu com o quadrinho, que para ser grandioso era comparado a literatura; agora, uma série para ser respeitada é comparada ao cinema.
Quem se interessa por arte não lê livros, mas obras. Nem vê filmes, mas obras. Nem séries. Obras, isso o que importa. E cada linguagem com seu limite, logo sua liberdade. Cada contexto também delimita: poucos recursos grandes riscos, grandes recursos poucos riscos, e por aí vai. A arte é a obra.
Obra lembra arquitetura, construção. Obra de arte, simples assim.
Felipe Cruz, louco pelas artes vilipendiadas da animação e da tv, escreveu seu primeiro ensaio acerca do segundo problema em seu blog. O périplo reflexivo promete... acompanhem.

Mateus Moura.

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